EMEF JOANA MARIA DA SILVA

Aprenda a montar uma comissão de pais em escolas públicas

Comissão de pais serve para estabelecer e fortalecer o diálogo entre a família e a escola, ato extremamente importante, principalmente em escolas públicas

07/08/2012 16:22 Texto Lígia Menezes

Foto: Nana Sievers

Pode parecer inexpressiva, mas uma comissão de pais tem o poder de levar sua voz à escola de seu filho

Se você se preocupa com a qualidade da Educação que seu filho recebe na escola, mas não sabe como pode fiscalizar ou ajudar, a Comissão de Pais pode ser um bom instrumento. Também chamado de Conselho Escolar, a Comissão de Pais é um grupo formado por pais, professores, funcionários da escola e alunos. Entre suas funções estão discutir problemas da escola, como a falta de professores, e propor soluções em conjunto. Além disso, a Comissão também pode sugerir promover atividades socioeducativas, como idas a exposições e museus, palestras e eventos na escola; e também participar dos conselhos de classe com professores e coordenadores.

Para ler, clique nos itens abaixo:

Quais são as diferenças entre a Comissão de Pais e a APM?

Nas escolas públicas já é obrigatória a existência da APM (Associação de Pais e Mestres), mas enquanto ela fiscaliza o projeto pedagógico da escola (como o plano de aulas apresentado no início do ano pelos professores) e também coordena a aplicação de verbas relacionadas à manutenção, à compra de materiais e reformas no local, a Comissão de Pais vai mais longe: além de discutir o plano de aulas dos professores, a comissão também discute o projeto pedagógico, como o material escolar será utilizado, por exemplo, organiza eventos, cria metas, incentivos para alunos e professores não faltarem e organiza reuniões entre a coordenação da escola e os pais, sempre que necessário.

A Comissão de Pais é menos formal, pois tudo é tratado diretamente com a direção da escola em reuniões agendadas previamente, enquanto que na APM, as decisões são tomadas apenas quando todos os participantes se organizam e votam em uma assembleia geral. Decididas as propostas, os pais comunicam a escola para verificar como podem viabilizar a ideia. É importante lembrar que a Comissão está lá para ajudar e não para modificar toda a organização da escola. Com o tempo, a escola ganha confiança nos pais e o trabalho em conjunto flui melhor.

Nas escolas públicas já é obrigatória a existência da APM (Associação de Pais e Mestres), mas enquanto ela fiscaliza o projeto pedagógico da escola (como o plano de aulas apresentado no início do ano pelos professores) e também coordena a aplicação de verbas relacionadas à manutenção, à compra de materiais e reformas no local, a Comissão de Pais vai mais longe: além de discutir o plano de aulas dos professores, a comissão também discute o projeto pedagógico, como o material escolar será utilizado, por exemplo, organiza eventos, cria metas, incentivos para alunos e professores não faltarem e organiza reuniões entre a coordenação da escola e os pais, sempre que necessário.

A Comissão de Pais é menos formal, pois tudo é tratado diretamente com a direção da escola em reuniões agendadas previamente, enquanto que na APM, as decisões são tomadas apenas quando todos os participantes se organizam e votam em uma assembleia geral. Decididas as propostas, os pais comunicam a escola para verificar como podem viabilizar a ideia. É importante lembrar que a Comissão está lá para ajudar e não para modificar toda a organização da escola. Com o tempo, a escola ganha confiança nos pais e o trabalho em conjunto flui melhor.

Quem pode participar da Comissão de pais em Escolas Públicas?

Podem participar da comissão de pais o diretor da escola, professores, assistentes, coordenadores, alunos de todos os anos, pais e responsáveis. Basta se inscrever. Mas, vale lembrar que um dos pais deverá ser eleito o representante - e será ele que falará diretamente com a escola quando for necessário.